quarta-feira, 11 de março de 2009

Sempre

Sol de derreter asfalto.
Frio de congelar cérebro.
Venta.
Não venta.
Alguém me acompanha.
Erro o caminho.
Sigo sozinha.
Acerto um trecho do caminho.
O sapato aperta.
Sinto sede.
Me perco em pensamentos.
Os joelhos dóem.
O silêncio incomoda.
Reviro pensamentos e sentimentos.
Cantarolo baixinho uma música qualquer.
A música preferida aparece sem ser convidada.
E sinto o ar revigorando meus músculos.
Instintivamente, ergo a cabeça.
E lá está o céu. Sempre.
As lágrimas transbordam um sentimento só.
O sorriso se faz no rosto.
E mesmo que seja longo o caminho, eu sigo.
Se este não for o caminho certo, corrijo.
Ignoro as pedras, as dores e os atalhos.
Quero as alegrias das incertezas sempre.
A felicidade da realidade eu quero.
A alegria dos sonhos.


2 comentários:

Unknown disse...

Sentimentos, surtos ,insultos da realidade latente. Elliot

Unknown disse...

Primeiro , Parabéns.Isto que voce relatou é simplesmente a nossa vida, cheia de caminhos, bom quando se escolhe o certo, cair e levantar, errar e voltar para pegar o começo, amei , menina linda por dentro e por fora.Beijinhos da tia.direito2008