segunda-feira, 30 de março de 2009

Respeito

Se eu colar um adesivo no meu carro: "Sou feliz por ser católica", vou aprender, automaticamente, a respeitar a diversidade de crenças religiosas?
Se eu usar uma camiseta: "100% negro", vou aprender, automaticamente, a respeitar a diversidade de raças?
Se eu colar outro adesivo no meu carro: "Amo minha família", vou aprender, automaticamente, a respeitar a diversidade dos integrantes da minha família?
Se eu enfeitar minha casa no Natal, vou aprender, automaticamente, a respeitar o verdadeiro significado da data?
Se eu adorar assistir documentários sobre proteção ao meio ambiente, responsabilidade ambiental e sustentabilidade, vou aprender, automaticamente, a respeitar o meio ambiente?
Se eu disser "eu não sou preconceituosa", vou aprender a evitar, automaticamente, aquele pensamento maldoso sobre um casal homossexual ou sobre um emo que passe por mim na rua?
E daí o respeito não está só no fato de respeitar os outros, mas também em me respeitar.
Não ser hipócrita comigo mesma é respeitar-me. E se eu me respeitar, automaticamente, aprenderei a não ser hipócrita com os outros e, logo, vou respeitá-los.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Curiosidades - Orbit Wheel

Entendeu? É isso! Algo entre os patins e o skate! O movimento é lateral, como no skate. A liberdade das pernas é do patins. Cabe na mochila (ninguém nunca me viu de mochila, né?) e eu adorei a idéia! Querem ver como funciona, é só dar uma passada no YouTube!

http://www.youtube.com/watch?v=F_N6iXpEuL0

Divirtam-se!

Três Crivos

Hoje vieram me contar uma coisa que parecia muito misteriosa e importante.
Aquele tom de voz, aquele olhar, o ar de segredo que se fez logo me fez lembrar da parábola dos três crivos.
Alguém se lembra dela? Alguém conhece esta parábola?
Não vou contar a parábola aqui, mas chegando logo à moral da parábola: não deixe que meia palavra saia de sua boca antes de ter passado pelos crivos:

1 - da verdade
2 - da bondade
3 - da utilidade

Como suspeitei, aquilo que queriam me contar e não permiti (pois acabei perguntando dos três crivos) não era verdade, não era bom e muito menos útil.
Por não ter conseguido me usar como disseminadora de uma estória, rapidamente a pessoa procurou outro alguém para despejar o tal "fato".
Normalmente agem assim; sentimos no tom da fala, no olhar, conseguimos perceber pela seleção de palavras que o que vai ser dito não passou pelos três crivos.
E se não dermos oportunidade de que nos digam, dirão - e em bem pouco tempo - para alguém que possa espalhar o palavrório a outro alguém que vai espalhar pra outro alguém até que o telefone sem fio transforme a cabeça de um alfinete numa guerra mundial.
Mas se não dermos oportunidade de que nos digam, faremos com que entendam que não somos como eles e que damos valor à palavra.
Afinal... há quatro coisas que não voltam: "a flecha lançada, a palavra dita, a oportunidade perdida e o tempo passado".

domingo, 22 de março de 2009

LIV CLODÔ

Não importa a raça
O credo nem o sexo
não importa a casa
a escola e os pais
ser coerente
antes de ser brasileiro
ser brasileiro
antes de ser costureiro
decorador ou cozinheiro
estilista-romancista-dramaturgo
ser
antes de querer
é o que permanece.

quarta-feira, 18 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Professor Glady Félix del Buono Trama

Uma pessoa muito querida, uma pessoa que admiro muito certa vez me disse, com toda a simplicidade que somente os sábios têm:

"- Parece difícil porque sempre sabemos o que estamos deixando, mas nunca sabemos o que vamos encontrar."

Ele deve ter ouvido ou lido isso de alguém. Eu ignoro a autoria, mas ignorar o sentido seria tolice.
Ninguém aprende a andar sem cair.
Ninguém passa pela vida sem ferir alguém sem querer.
Ninguém acerta em todas as escolhas que faz.
Ninguém pode dizer que não se arrepende, porque se arrepende sim.
Então, pra que esse medo de dar mais um passo?
Pra que tantos questionamentos se não sabemos mesmo o que vamos encontrar?
Nosso passado deve servir pra nos ensinar, não para nos estancar.
Se já caímos, se já ferimos, se já erramos, se nos arrependemos e acharmos que sempre seremos assim, continuaremos presos, trancados em nossos medos.
Não vamos "deixar" nada pra trás. Carreguemos conosco tudo o que já aprendemos.
E mesmo sem saber o que encontraremos, saberemos quem somos.
Isso bastará.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sempre

Sol de derreter asfalto.
Frio de congelar cérebro.
Venta.
Não venta.
Alguém me acompanha.
Erro o caminho.
Sigo sozinha.
Acerto um trecho do caminho.
O sapato aperta.
Sinto sede.
Me perco em pensamentos.
Os joelhos dóem.
O silêncio incomoda.
Reviro pensamentos e sentimentos.
Cantarolo baixinho uma música qualquer.
A música preferida aparece sem ser convidada.
E sinto o ar revigorando meus músculos.
Instintivamente, ergo a cabeça.
E lá está o céu. Sempre.
As lágrimas transbordam um sentimento só.
O sorriso se faz no rosto.
E mesmo que seja longo o caminho, eu sigo.
Se este não for o caminho certo, corrijo.
Ignoro as pedras, as dores e os atalhos.
Quero as alegrias das incertezas sempre.
A felicidade da realidade eu quero.
A alegria dos sonhos.


sexta-feira, 6 de março de 2009

R$1,00

Depois de um dia daqueles, com chefe no pé, prazos estourados, clientes mal-humorados, estagiários preguiçosos, trânsito infernal, calor infernal, chuva diluvial...
Depois de um dia desses, saí do trabalho pedindo que parassem o mundo pra eu descer.
Um pouco de paz, silêncio era o que eu queria.
Mas onde?
Andei rumo à estação, cansada, triste e desenxabida...
Então, avistei a salvação!
Um recanto d epaz no meio, bem no meio do caos!
Apressei o passo e entrei... o silêncio... ah! o silêncio soberano das catedrais...
Até um sorrisinho de alívio me apareceu no rosto.
Sentei aqui mesmo, bem perto da porta pra não ouvir nem o barulho do meu sapato.
Me encostei no banco, coloquei a bolsa no colo (é, eu sou paulista, esse tipo de gente que se estressa pra relaxar!)... fechei os olhos e ouvi minha respiração! Que maravilha...
Sim! Era mesmo um pouco de paz!
Me deixei escorregar um pouco no banco, apoiei minha cabeça no encosto, respirei fundo e, ainda com o sorrisinho no rosto, comecei a pensar...

- ÓÓÓLHAAA A PAÇOQUINHA! OITO PAÇOQUINHA POR UM REAL! A PAÇOQUINHA!

... é, eu vou pra casa.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Consciência Global

Está chovendo na terra do sol.
E tem sol na terra da chuva.
Furacão em tudo quanto é canto do mundo.
Queimadas em florestas tropicais ou não.
E agora imploram pra que cuidemos da Amazônia.
Agora imploram pra cuidarmos dos oceanos.
Mas é tudo tão simples e óbvio.
Não são somente os buracos na camada de ozônio.
A responsabilidade desse tal de "aquecimento global" não é exclusiva de quem não assinou o acordo de Kyoto.
Alguém já parou pra pensar no egoísmo?
Nós temos informação, aliás, somos bombardeados por informações constantemente. Tantas que nem conseguimos absorver.
Mas a correria da nossa rotina capitalista é tanta que não damos conta de praticar o que essas informações nos disseram.
Quem escova os dentes com a torneira fechada?
Quem limpa o quintal com o jato da mangueira? LIMPAR é diferente de LAVAR! A gente pode varrer antes de gastar litros e litros de água!
Quem faz revisão no carro pra saber se não está poluindo demais?
Quem separa o lixo reciclável do orgânico?
Quem não desperdiça água só porque vai ter que pagar mesmo?
Quem lembra de fazer doação ou reciclagem do que não vai usar mais?
Ah, mas sexo todo mundo lembra de fazer, né!?
E quem é que se preocupa em aumentar a população do planeta? E quem é que lembra da proteção na hora do tesão?
Todo mundo tem filho, eu também quero ter!
Não estou fazendo apologia ao aborto, nem ao casamento sem filhos, só estou pensando e compartilhando com vocês.
O nível de água do Planeta Terra é o mesmo de trinta anos atrás, o mesmo de cinqüenta anos atrás, o mesmo de cem anos atrás. E porque agora está esse caos?
O número de pessoas aumentou!
Se temos mais gente com o mesmo volume de recursos, o que é que acontece?
Vamos nos educar, em todos os sentidos.
Vamos educar quem está ao nosso redor, se pudermos.
Consciência não é somente separar o lixo orgânico do reciclável, é realmente pensar à frente, é pesar as ações e as reações que uma vontade sua pode causar.
Tem sol na terra da chuva.
E chove na terra do sol.
Mas tudo pode se ajustar e voltar aos eixos.
E só pra esclarecer, eu quero ter filhos.