domingo, 26 de julho de 2009

Eu amo

Eu amo amar.
Eu amo a paz do amor.
E a tormenta também.
Amo o silêncio do amor.
E a balburdia dele.
Amo a bagunça que ele faz no que a gente achava que estava organizado.
Amo os espaços onde ele se esconde e a gente nem sabia que existia.
Amo o amor novo.
E o velho amor.
De novo.
Porque nunca é o mesmo.
Mas é sempre um amor terno.
Sincero e singelo.
Esse que gosto de sentir e mantenho aqui.
Não por quem eu quero.
Mas por quem quero bem.

3 comentários:

Veneranda disse...

De tudo aquilo que amo, amo intensamente tudo aquilo que não deveria amar... e isso é tão amor... vai entender...!
Bjo

Unknown disse...

O Amor

O amor quando se revela
Não se sabe revelar
Sabe bem olhar pra ela
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar

Mas quem sente muito cala
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala
Fica só inteiramente.

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar
Já não terei que contar-lhe
Porque lhe estou a falar.

Fernando Pessoa

Blog Dri Viaro disse...

bom dia
bjs